Cinco fatores de risco que mais elevam a mortalidade no mundo, diz OMS

A Organização Mundial da Saúde (2009) concluiu que os cinco fatores que mais contribuem para elevar o índice de mortalidade, ao ampliarem o risco de doenças crônicas como cardiopatias, diabetes e câncer, são:

  • pressão alta,
  • tabagismo,
  • alta taxa de glicose no sangue,
  • sedentarismo
  • excesso de peso.

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A entidade, que ontem lançou em Genebra o relatório "Riscos à Saúde Global", afirma ainda que essas são as condições que, diferentemente de outras também letais, se disseminaram tanto por países ricos quanto pelos pobres.


O estudo analisou fatores de risco e seu impacto a partir de dados compilados entre 2002 e 2004 em todos os países.


O resultado é uma lista de 24 condições -ligadas a hábitos comportamentais, questões ambientais e temas de saúde pública- que provocam morte prematura e o mapeamento de sua incidência e de seu impacto de acordo com a renda média em cada país.

Cinco fatores banais poderiam aumentar a expectativa média de vida no mundo em cinco anos caso fossem coibidos:

  • desnutrição;
  • prática de sexo sem preservativo;
  • abuso de álcool;
  • precariedade de higiene e saneamento;
  • pressão alta (a ela a OMS atribui 13% das mortes anuais).


Segundo o relatório, só esses cinco riscos são responsáveis por uma em cada quatro das quase 60 milhões de mortes anuais estimadas. Os 24 fatores citados respondem por mais de 1/3 das mortes no mundo.


Em relação à combinação de riscos, por exemplo, sedentarismo, sobrepeso e pressão alta, a OMS conclui que muitas mortes poderiam ser evitadas pela supressão ou redução de qualquer uma dessas condições.


"Mais de um terço das mortes de crianças no mundo podem ser atribuídas a poucos fatores ligados à nutrição", afirma no relatório Colin Mathers, coordenador de Mortandade e Impacto de Doenças na OMS.


O relatório não centra fogo apenas em questões comportamentais, como o fumo (responsável, segundo a OMS, por 71% das mortes por câncer de pulmão) mas também trata de questões de saúde pública. Além disso, mostra uma ligação próxima entre mortes decorrentes de riscos e pobreza.

 

 


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